Por José Samuel Ferreira de Deus
Um dos principais problemas da sociedade brasileira é a imensa desigualdade social existente, onde muitos têm pouco e poucos têm muito. Para aqueles que têm pouco, os problemas são bem claros: falta de trabalho digno e bem remunerado. Impedimento de acesso a terra e a outros meios de produção. Má alimentação. Moradia precária. Educação débil e de baixa qualidade e muitas outras carências de uma lista interminável.
Para que se possa tentar descobrir as razões para a existência desses males, cabe realizar certas indagações e estender a análise aos fatores de natureza política e de ação de governo. O que impressiona e incita, em primeiro lugar, são as estratégias utilizadas pela classe dirigente para estabelecer as políticas destinadas ao atendimento das necessidades do povo, se preocupa em atender as necessidades mais imediatas, e não se preocupam em pôr em prática políticas transformadoras de uma sociedade e que possa encontrar formas alternativas para a participação popular na criação e definição de políticas públicas capazes de realizar a construção de uma sociedade mais digna e justa.
É lógico que a população não é consultada e não participa diretamente da discussão das políticas empreendidas. As mesmas surgem de leituras simplificadas da realidade social. Essa forma de administração desses políticos que proliferam no cenário político com promessas não cumpridas ou cumpridas parcialmente, são totalmente incapazes de promover a transformação social requerida para o estabelecimento de um processo de desenvolvimento em bases sustentáveis.
Para deter o poder os políticos ganham popularidade facilmente, com promessas simples e dirigidas para o atendimento dos anseios da população como, por exemplo, trazer para a sociedade melhoria nos serviços públicos, mais habitação, mais saúde, redução das desigualdades sociais, combate à corrupção, eliminação do desperdício, redução da pobreza, etc.
Mas na prática o esquema funciona bem diferente. Os gestores fazem o mínimo (máximo possível na sua visão) para ajudar as famílias em suas necessidades cotidianas, dessa forma, os governos acabam fornecendo de forma precária os serviços de que a população realmente necessita.
Precisamos dar mais atenção a questão daqueles políticos despreparados, descomprometidos e sem visão que permanecem no poder. E ter mais capacidade de mobilização suficiente que impeça a manutenção desses gestores no poder e, cobrar deles para que se interessem em repartir o poder e em promover politicas publicas com a pratica de um dialogo permanente com uma sociedade plural no sentido de construir consensos a longo de anos. Além disso, que possam ampliar as oportunidades sociais permitindo a inclusão cidadã de todos no país chamado Brasil.
Jose Samuel
ResponderExcluirSeu texto é bom, porém não existe um diálogo com o leitor, a função do artigo pessoal é dialogar com o leitor com a finalidade de convencer ou ao menos levá-lo a reflexão. Continue escrevendo e melhorando.
Um abraço!
Professora Ecia Mõnica