segunda-feira, 20 de setembro de 2010

BULLYING

Raquel Figueredo de Souza Melo


 Todo mundo que convive com crianças e jovens sabe como eles são capazes de praticar pequenas e grandes perversões. Debocham uns dos outros, criam os apelidos mais estranhos, reparam nas mínimas ‘’imperfeições’’- e não perdoam nada. Na escola, isso é bastante comum. Implicância, discriminação e agressões verbais e físicas são muito mais freqüentes do que o desejado. Esse comportamento não é o novo, mas a maneira como pesquisadores, médicos e professores o encaram vem mudando. Há cerca de 15 anos, essas provocações passaram a ser vistas como um forma de violência e ganharam nome : bullying (palavra do inglês que pode ser traduzida como ‘’intimidar’’ ou ’’amedrontar’’). Sua principal característica é que a agressão(física ,moral ou material) é sempre intencional e repetida várias vezes sem uma motivação específica.( Nova Escola,anoxxv,junho/julho 2010).

 BULLYING NAS ESCOLAS 
 No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com 5.168 alunos de 25 escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. Entre todos os entrevistados, pelo menos 17% estão envolvidos com o problema; seja intimidando alguém, sendo intimidando ou os dois. As conseqüências para as vítimas são o isolamento, a queda do rendimento escolar, baixa auto-estima, depressão e pensamentos negativos de vingança. Um exemplo disso, foi o que aconteceu em 1990 nos Estados Unidos, onde ocorreram uma verdadeira epidemia de tiroteios. Muitas das crianças por trás destes tiroteios afirmavam serem vítimas de bullies (pessoas que praticam o bullying) e que somente haviam recorrido á violência depois que a administração da escola havia falhado repetidamente em intervir.
Para combater o bullying nas escolas deve-se implementar política anti-bullying ,envolvendo professores,funcionários,alunos e pais;sensibilizar,informar,mobiliza toda a comunidade,e por fim RESPONSABILIZAR aquele que pratica o bullying .

Bullying não é nada bom, e se você conhece alguém que sofre com isso,ajude-o. Pois você se beneficiará com uma nova amizade ou quem sabe salvando uma vida.

Um comentário:

  1. Raquel
    Bastante informativo o seu texto, faltou porém o pessoal, já que trata-se de um "artigo pessoal". A linguagem também deve ser direta o que não houve. Continue escrevendo e melhorando.
    Um abraço!
    Professora Ecia Mônica

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