domingo, 14 de novembro de 2010

UM POUCO DA MINHA HISTÓRIA

         Sou filho de um homem que mal concluiu o curso de admissão e de uma mulher que concluiu o que hoje chamamos de fundamental um. Este homem foi, na vida profissional, trabalhador rural, vendedor de prestação e camelô (feirante) e a sua esposa tornou-se costureira. Este casal é de uma pequena cidade, Iati-PE, situada ao oeste da considerada cidade de Garanhuns-PE. Casaram e vieram e se mudaram para Garanhuns, na visão de que esta cidade ofereceria melhores condições de vida para a sua família. Eles tiveram três filhos, dois meninos e uma menina, um desses sou eu a qual escreve esta resumida biografia.
Quero me deter a dá-lhes testemunho de minha vida estudantil, do inicio até aos dias de hoje. Elaborei esta pequena introdução para tornar fácil a compreensão de alguns prósperos relatos. Portanto, iniciei minha vida estudantil quando completei três anos de vida, na Escola Santa Alice, situada na época na Av. Djalma Dutra no bairro do Heliópolis (antigo bairro do arraial) próximo a Radio Jornal. Estudei o primário e quando fui para o ginásio, meus pais me matricularam no Colégio Diocesano de Garanhuns situado na Praça da Bandeira, no Diocesano cursei o primeiro e o segundo grau e depois de alguns anos estou hoje na universidade, FACETEG-UPE.
No parágrafo passado nota-se que as instituições de ensino supracitadas pertencem a rede particular de ensino, porém deixo claro que durante esse tempo fui aluno bolsista, ou seja, não pagava a mensalidade. Em minha época muitos alunos tinham bolsa de estudo, que era cedida pelo governo, e graças a Deus eu fui um dos privilegiados a possuir tal bolsa. Nesse meio tempo minha família passou por muitas dificuldades, pois meu pai começou a ter vários problemas de saúde, quero com isso dizer que como um adolescente que estava em plena construção de personalidade, provocou em mim algumas dificuldades de encarar e tomar decisões na vida, pois havia pouco diálogo entre nós, da família, penso que isso ocorria por meus pai ter tido uma forma rígida na criação dada por seus pais.
Logo quando terminei o segundo grau, devido à situação social da minha família, fui à busca de trabalho para ajudar meus pais nas obrigações de casa, um ano depois, meu pai teve mais uma complicação de saúde onde após alguns meses de sofrimento em um leito do Hospital da Restauração na cidade do Recife-PE, passando por uma séria cirurgia, meu pai veio a falecer havendo na minha vida mais uma brusca transformação, nessa época eu estava noivo e um ano depois da morte de meu pai, eu me vendo um jovem precocemente adulto com muita responsabilidade onde só me preocupava com a família, tomei a decisão de me casar. Então deixei a vida estudantil de lado e só me preocupava em me dedicar ao meu emprego para não deixar faltar nada para a família, característica que herdei do meu pai e vou carregar comigo até o último suspiro.
É, e durante a vida um ser humano passa por diversas transformações, estas são iniciadas desde a fecundação do óvulo até o fechar dos olhos, a morte, ou como disse último o suspiro, nos dias atuais mais uma dessas transformações, no dia-a-dia, os acontecimentos dos fatos e a construção da nossa história nos leva como seres humanos, ou seja, seres pensantes, nos encontrarmos sempre em constantes transformações. Quero com isso relatar para você caro colega e leitor que em conversas com amigos, colegas de trabalho, familiares e irmãos na fé, fui estimulado a mais uma vez dar oportunidade a mais uma transformação na minha história, esta foi a de ingressar na universidade, quando comecei a externar minha vontade sempre fui parabenizado, e quando dizia que iria prestar vestibular para HISTÓRIA alguns diziam "que bom, que ótimo” outro dizia, “tu és doido, ser professor!" ou "faz coisa melhor";  respondia então "sei que existe cursos melhores, pois vou fazer História". Fiz o vestibular e na Universidade de Pernambuco hoje estou para construir mais algumas transformações em minha história. Engana-se quem acha que estudar História é simples, não tem futuro, esta disciplina é a mãe das disciplinas, pois em tudo se faz História.
Voltando ao testemunho cheguei à universidade depois de 17 anos sem pegar em nenhum livro, como disse estimulado por pessoas que querem me ver vencedor. Eu me sinto um vencedor, nesse momento porque após tantos anos sem estudar estou podendo realizar o sonho dos meus pais e meu de possuir no meu histórico escolar um curso superior, fazendo valer os esforços que meus genitores fizeram, para que um dia eu me sentisse um cidadão realizado profissionalmente e socialmente. Esse é um pequeno relato da minha história, não é tudo, pois seria necessário escrever um livro para relatar a contrapelo, são só pinceladas com pontos positivos e negativos da minha vida. Não quero dizer que sou o “rei da cocada preta” nem tão pouco um “santo”, digo que sou um aprendiz onde a vida é a professora e o Senhor meu Deus é o diretor da minha HISTÓRIA.
Encerro dizendo que às vezes nos círculos sociais, do qual faço parte, ajo aos olhos de alguns com rigidez, é porque prezo pelos princípios dos valores morais e cívicos. Sei que erro também mais procuro, com meus erros concertar o curso da vida para que não cometa o mesmo erro.
EM ESPECIAL ME DIRIGO AOS COLEGAS DE TURMA QUE CARIOSAMENTE ME CHAMAM DE PAI HELENO (POIS É UMA TURMA, que NA sua MAIORIA é composta por MENORES DE 25 ANOS E EU JÁ PASSO DOS TRINTA E TANTOS), POR TER PASSADO POR ALGUNS OBTÁCULOS NA VIDA É QUE ÀS VEZES AJO COM RIGIDEZ, EU ME PREOCUPO E PREZO PELO O MELHOR NA VIDA DE TODOS QUE COMPARTILHAM O MESMO ESPAÇO NA SOCIEDADE. PREZO PELO SABER VIVER EM RESPEITO AO PRÓXIMO. DA MESMA FORMA QUE DESEJO QUE MEUS FILHOS DE SANGUE PROsPEREM NA VIDA, TAMBÉM DESEJo A TODOS OS QUE ME RODEIAM.
UM ABRAÇO, HELENO CARLOS SARMENTO.                                      

A história que todo mundo já sabe, ou não? by Madá

Minha gente, eu vou dizer uma coisa, se nada  mudar  na minha sala, logo, vai ter início A Hecatombe dois, só que num espaço restrito a querida  UPE (em especial o atual segundo período). Como em toda sala, o que não tem fim é a grande oposição dos grupos da sala, o que vem ocorrendo apenas contribui  cada vez mais para essa pequena desunião. Como não pode deixar de ter, a noite de quarta-feira (10/11/2010) nem foi escolhida como espaço para dar continuidade à guerra. A chapa dois concorrente na eleição do CAHIS foi à sala, educadamente, expor à turma suas propostas, uma boa e  bela apresentação até que serviu de pioneirismo no entendimento do que seja a  função dessa organização. A coisa estava até boa, a  professora dando aquelas ideias  ao grupo, a turma tirando suas dúvidas, tudo tranquilo até  um aluno  expor ao público que não vota na chapa por não concordar com atitudes dos(as) integrante(s) da chapa. E foi aquele reboliço: altas risadas, fúrias, raiva, ódio do grupo, etc. Primeiro, é legal que as opiniões estejam sempre bem claras, mas, teve gente que achou isso uma baixaria, pelo fato de não ser o momento certo para lavar ao menos aquela camisa. Queriam que o amigo dissesse um NÃO VOTO NA CHAPA em outro momento, em outro lugar. Segundo, a dúvida foi grande do pessoal da chapa sobre pra quem tinha sido aquela fala. Vieram até mim “pra quem foi aquilo?”. Estava claro pra quem foi, quem acompanha essa novela sabe bem. Gente achou escroto demais, independente de pra quem foi dito, outros jogaram gasolina, dizendo que foi a hora certa, “não é bom que o ‘cabeça’ da chapa saiba quem é seu(sua) companheiro(a) de chapa e como ele(a) é vista na sala?”. Terceiro, a vergonha acho que é isso, que a chapa dois sentiu, com toda sua bondade foi lá, discutiu bem o assunto e no fim dos esclarecimentos, levaram aquele “fora”, foi assim que conceituaram aquilo pra mim hoje. Gente riu, chorou, ficou preto  de raiva, ficou sem entender, ficou com pena, achou bom, quanta divergência meu Deus!
Deixa-me falar um pouquinho. Tudo isso foi causado por:
ü  Nota baixa avaliada por alunos(as) em uma disciplina;
ü  Julgamento de má administração de uma representação de sala;
ü  E aquelas coisas: fulano(a) é isso, é nojento(a), é do mal, é do satanás, aquele grupo é sem noção, são tudo broco, são do..., são bestas,  eu quero que fulano morra, ele(a) me paga, a gente vai... Com eles(as), todo esse desrespeito vem ganhando vida desde fevereiro de 2010, que inferno! Mas como diziam no Zorra Total “mãe aceita”, pois caros colegas, aceitem. Não fiquem, ou fiquem, nos corredores por aí discutindo as diferenças do povo (entendam por que isso ocorre), tentando mudar essa gente. Isso é pra todos, vocês sabem que sou do bem e  faço o possível para que ele fique conosco, que ridículo! Uma coisa bem novinha: ninguém é igual! Não adianta fazer pessoas nascerem de novo com novo cérebro e simpatia. É assim e CABOUSSE o papo. Mas que ninguém aguenta essa turma de 5° série mais, pois é isso que esta parecendo, isso é verdade. Fomos eleitos a melhor turma que passou pela UPE e agora por causa de modos diferentes dos alunos, “o coco está ficando mais seco ainda”, não é? O que importa, quando na verdade não devia importar, é quem toma cachaça em Massilon, no Bar do Mamão, em tia Lourdes, em Bosco, vai à festa de forró ou de rock bem maneirinho, ouve de Cazuza a Tarraxinha, vai de farda, roupa nova ou velha, de vestido ou jeans, é católica, evangélico, judeu ou ateu, tem um lugar no cemitério ou não, as notas não, por que a média não passa de 8.0, fala alto, baixo ou não fala, ler Augusto Cury ou Karl Marx, tudo isso, todos esses gostos provocaram a divisão da sala em 10 grupos.
10 coisas:
1.    Votem na chapa que quiserem, até o momento temos duas: Chapa 01 e a Chapa 02;
2.    “Se aguentem” até dezembro de 2013, vamos nos formar juntos cambada;
3.    Depositem dinheiro na conta e  vão ao Peru se quiserem se não informem ao responsável;
4.    Não inventem de dá pexêrada em ninguém não, que não estou com saco e coragem de ir  a velório de seu ninguém;
5.    Se levar um 2,5 dê um 2,4 ou menos, e se quiser se mostre companheiro e dê um cinco;
6.    Respeitem a  cor da roupa, pois cada um tem seu gosto pessoal, a massa corporal, as palavras doces ou amargas do colega, o nível de conhecimento de cada um;
7.    Façam toda a raiva descer com uma lapada de cana, uma água benta, um suco fermentado de uva, um café de Zé Reitor ou aquela temperada feliz de tia Lourdes;
8.    Suportem todos os Cavalos do Pânico da noite, responda apenas a alguns, e com bom humor;
9.    Não entrem em depressão por besteiras;
10. Leiam, comam e durmam muito!
Tudo isso é da vida. Como diz mainha “Quem não quer sofrer nasce morto”.
Eu não sei de nada, eu não ouço nada, eu não vi nada! Mas sei de tudo.
Beijusssssssssssssss daquela que ama vocês, Madá.
Postado por Danilo.

sábado, 25 de setembro de 2010

CRISTO: O segredo da Felicidade

      A juventude é uma das fases mais desejadas pelo ser humano.É muito comum vemos crianças e adolescentes sonhando com o dia que se tornarão moças e rapazes e poderão sair diringindo seu  prório carro pela cidade sem dar satisfações aos pais, tomar suas próprias decisões.No outro extremo nos deparamos com adultos contando com grande carga de emoção os dias de sua mocidade, as aventuras experimentadas e os sonhos idealizados na infância.
    Por certo, esta epóca é vivida com grande intensidade...Uma marca fortíssima no coração dos jovens é o desejo muito grande de viver de aproveitar o máximo da vida.Por um lado reconheço que é muito positivo.Porém, a maioria dos jovens estão sendo vítimas de uma interpretação errada do que vem a ser de fato o "aproveitar" a vida.A realidade tem mostrado uma busca intensa por algo que é passageiro , momentâneo: sexo,"ficas", farras, consumismo exagerado, super valorização do corpo, orgias, drogas, etc.Tudo isso poderá até proporcionar uma "bela" sensação de prazer, mas acabará logo, depois virá um outro dia e tudo continuará num vazio profundo como  estava e com isso os sentimentos que invadem o nosso ser é de acusação, angústias, tristezas, pois na verdade estamos jogando fora a aúrea fase da nossa vida, trocando a construção de uma felicidade eterna por uma pseudo e rápida "alegria".
    Creio que algo que contribui para o jovem aceite correr tantos riscos  em nome desse desejo de "curtir a vida", experiementando de tudo o que o mundo possa aoferecer, é a sensação de que terá ainda uma vida inteira pela frente para se empenhar naquilo que realmente é importante.Mas quanto tempo ainda teremos pela frente!?Basta usarmos melhor a cabeça para descobrir que o nosso amanhã, a nossa vida está unicamente nas mãos de Deus.A jovialidade não garante para ninguém uma vida  longa!Vala a pena então eu direcionar minha vida em busca de prazeres que não  me acrescentam em nada?Muito pelo contrário....
  Digo que nós jovens somos vitímas hoje, pois nós estamos na verdade em busca de algo que nos preencha, que satisfaça nossos anseios, que acabe com a sensação de vazio interior.E é aí que somos enganados...Se temos uma necessidade, o melhor caminho é descer á sua raiz, e não apenas  satisfazê-la por algum tempo, pois a mesma voltará com uma força ainda maior.
 Devemos correr a raiz do problema, para saber porque  sofremos inteiormente.Pois muitas vezes nossas atitudes expressam um desejo interior, uma busca por algo que nem sabemos o que é.É preciso descer á raiz e descobrir a origem dos nossos anseios, da nossa "sede".Se isto acontecer, facilmente descobriremos o que está faltando:DEUS!.Só Ele, como disse uma santa jovem, poderá superar todas as nossas expectativas.Só  Ele tem palavras de vida eterna...Com Deus, a vida passa a ter mais aventuras, mais sentido, mais surpresas,A sensação de felicidade é duradoura, ou melhor, é eterna...
  

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

"CN" minha hitória

     Uma característica notável e freqüente em nossa sociedade, esta que nesse caso restringi-se da classe média a inferior, é a formação de grupos e a união destes que ocorre entre os jovens pertencentes a essas classes. Refiro-me aqui ao período que geralmente ocorre na infância, onde certo indivíduo começa a juntar seus colegas de escola, vizinhos e parentes até a formação de um grupo amigos, que geralmente prospera e segue até onde a vida os permitir.
    Digo isso porque tive a oportunidade de formar meu grupo na infância, que prosperou por vários anos com união. Mas como morávamos em uma cidade pequena com pouquíssima oferta de emprego, a medida que crescíamos a nossa situação financeira diminuíra, forçando a maioria a seguir seu caminho, partindo então para o mercado externo de trabalho. Gerando assim, o que se pode chamar de uma diáspora ou dispersão desse grupo, onde a maioria dos integrantes foi morar em outras cidades. Reduzindo seu número que era de aproximadamente vinte pessoas para apenas cinco que conseguiram se estabilizar ou se manter nessa pequena cidade.
    Em menor número, porém nunca esquecidos, os “CN” ou “Coyotes Negros” assim internamente batizados, ainda hoje são lembrados e ressaltados pela população local. Não posso dizer que éramos ícones de admiração, mas nos davam respeito e prestígio aonde chegávamos.
   Mesmo com a distância e todos os contratempos que a vida nos impõe o mais importante foi mantido, nossa amizade, e hoje com a maioria dos componentes em melhores condições financeiras e alguns apressados que já se casaram, conseguimos reunir nosso velho grupo de amigos nos fins de semana e feriados prolongados, para as mais diversas aventuras e farras que se possa imaginar...

A importância da leitura

De suma e incomensurável importância para o desenvolvimento do senso critico do ser humano, a leitura é um dos fundamentais pontos de partida para uma boa e sólida formação acadêmica.
            A sede de conhecimento e a busca pela consolidação do aprendizado do educando tornou a leitura uma das principais exigências dos professores, pois ao se fazer uso da mesma, a probabilidade do desenvolvimento intelectual, pessoal e até social é maior, desta forma fazendo com que a leitura influencie diretamente a sociedade na qual o leitor está inserido, como se fosse uma alavanca para o inicio de uma mudança ou um pensar diferente, uma inovação e até uma reformulação de pensamentos e posturas já estabelecidas.  
             A leitura, portanto, é crucial para a aprendizagem do ser humano e se faz presente no constante desejo de interpretar e descobrir o sentido das coisas que nos cercam, de olhar o mundo sob diversos aspectos, relacionando a realidade apresentada pelo texto e a que vivemos, além de tornar o ser mais culto, dinâmico e perspicaz, assim contribuindo também para um bom e assegurado futuro profissional.   

ANOS 80


OS ANOS 80
ALUNO: SEVERINO JÚNIO
2º PERIODO DE HISTORIA

Os anos 80 foram ricos em história no Brasil e no mundo. Foi na década de 80, por exemplo, que o mundo teve seu maior avanço tecnológico, especialmente na área da informática. Hoje quase todos os recursos que usamos foram testados e consolidados neste período.
Mas outros fatos marcantes fizeram dos anos 80 um período inesquecível. O fim da guerra fria aconteceu neste período e trouxe, com ele, o fato mais marcante dos últimos tempos: a queda do muro de Berlim, que unificou as duas Alemanhas (Ocidental e Oriental).
No Brasil, foi uma década de ouro. Passou-se da ditadura militar à democracia de maneira madura, segura, tranqüila. Os exilados chegavam do exterior. De General Figueiredo, passamos pela campanha das Diretas Já, pela frustração de não conquistá-la naquele momento, da emoção da morte do presidente eleito Tancredo Neves.
Tivemos que agüentar o vice, vimos nascer o plano Cruzado e até mesmo acabamos virando fiscais do Sarney, acreditando que as coisas poderiam mudar. Foi tempo de nova Constituição e no apagar das luzes da década de 80, acabamos por eleger Fernando Collor de Mello presidente da República Federativa do Brasil. Mal ou bem... não importa. Era o povo elegendo o presidente. Era a democracia se consolidando. Era o primeiro passo, precursor de tantos outros dados depois.
Muitas e muitas coisas aconteceram: no futebol perdemos a Copa de 82 com a melhor seleção dos últimos tempos que poderíamos ter; nas artes, tivemos o Rock
in Rio, vimos a morte de compositores adorados pela juventude como Raul Seixas e Cazuza e, ao mesmo tempo, o nascimento das melhores bandas de rock nacional de todos os tempos e outras grandes bandas de rock internacional.
A década de 1980, ou simplesmente década de 80, conhecida ainda como anos 80, foi o período de tempo entre os anos 1980 e 1989. Foi um período bastante marcante para a história do século XX segundo o ponto de vista dos acontecimentos políticos e sociais: é eventualmente considerada como o fim da idade industrial e início da idade da informação, sendo chamada por muitos como a década perdida para a América Latina.
No Brasil, o atentado do Riocentro (1981) e a morte de Tancredo Neves (1985), a criação da nova Constituição Brasileira em 1988, ensejaram mudanças radicais nos rumos políticos do país; no mundo, o atentado contra o Papa João Paulo II e eleição de Ronald Reagan nos Estados Unidos da América e de Margaret Thatcher no Reino Unido marcariam toda a década de 80 e traçaram a política neoliberal que hoje é apanágio da maioria dos países capitalistas .
Os anos 80 são conhecidos também como a década da música eletrônica.

No Brasil foi lançado o primeiro Rock in Rio (1985). É inaugurado o Sambódromo na cidade do Rio de Janeiro em 1984.
O ESPORTE

Copa do Mundo do México de 1986 - campeã: Argentina , Copa do Mundo da Espanha de 1982 - campeã: Itália, Nelson Piquet é três vezes campeão da fórmula, 1981-1983-1987 Ayrton Senna, Hortência Marcari é eleita pela imprensa americana a "Rainha do Basquete". Brasil derrota URSS em partida histórica de voleibol no Maracanã em 1983. Emerson Fittipaldi vence as 500 milhas de Indianápolis em 1989. Olimpíadas de Moscou, 1980, o ursinho Misha

A juventude de um Mestre chamado João Calvino

Por Danilo Bastos de Albuquerque
Muito se tem escrito sobre a vida e obra de grandes personagens que viveram e influenciaram seu tempo e os nossos dias. João Calvino é um destes. Amado por muitos em virtude de ensinos e influência, odiado por outros por sua severidade nas questões doutrinarias. Era do o meu grado escrever sobre sua infância e vida ainda na cidade de Noyon na França, porém não há muitos dados sobre esta fase de sua vida, isto devido ao próprio Calvino ser muito resguardado em suas questões particulares, mas mesmo assim tentarei no decorrer deste artigo, mostrar algumas das influências, que este grande gênio teve desde a sua adolescência até sua formação e graduação como doutor em Direito.
Gérard Cauvin, este é um nome que jamais seria citado por historiadores e amantes da História, se no dia 10 de julho de 1509 este não se tornasse o pai de Calvino e um dos principais responsáveis do brilhante futuro que seu filho teria. Sem a sua educação rígida e seu esforço de dar-lhe o melhor, Calvino talvez não fosse o grande mestre do seu tempo. Gérard no inicio do século XVI. Vivia em Noyon na região da Picardia, França. Casado, pai de dois filhos, residindo em uma das principais praças da cidade. Profissionalmente era procurador da catedral, secretário do bispo, advogado com muitos clientes importantes, apesar de não possuir diploma.  Em virtude de seu trabalho e prestígio conseguiu um benefício eclesiástico, uma espécie de bolsa de extensão, para seu filho mais velho Carlos que após alguns anos passaria ao jovem João. Acreditasse que o pai de Calvino aspirava fazer de seu filho um clérigo, padre, já que estes benefícios eram dados normalmente para jovens com vocação ministerial, Teodoro Beza, um dos biógrafos de Calvino, afirma que mesmo sem ser ordenado como padre, devido a sua pouca idade (nesta época ele tinha 12), ele pregou alguns sermões em sua cidade natal.
    Em virtude da influência do seu pai e ao benefício eclesiástico que recebera por parte do bispo, Calvino pôde estudar na melhor instituição de sua cidade, a escola dos Capetos, que era assim chamada pelo capuz que seus alunos usavam. Foi nesta escola que Calvino conheceu a família de Adriano Hangest, família esta que ele logo começaria a frequentar a sua casa, onde ele aprendeu as normas de etiquetas, que no futuro usaria quando estivesse em Paris e outros grandes centro de sua época. Com o passar dos anos, a escola do Capeto já não atendia as necessidades educacionais de Calvino e seus amigos, os sobrinhos do bispo, que logo seguiriam para Paris sob a guarda de um mesmo tutor. Agora ele tinha 14 anos, e de inicio ficou hospedado com um tio, o senhor Jacó Cauvin, de quem não se tem muitas informações.
Já em Paris, Calvino foi para o colégio de La Manche onde foi aluno de Cordier, que seus biógrafos afirmam ser o responsável pelo seu francês e latim primorosos. Mas este período foi de pouca duração visto que o seu pai, junto com o Bispo, logo o transferiria para a escola de Montaigu, onde receberia a melhor educação para um clérigo, e também era o mais provável, visto que, ele ainda recebia o benefício da parte do bispo. Segundo Penning: “Cordier representava o progresso, a primavera, a delicadeza; Montaigu era o inverno, o velho método, o estreito conservadorismo, o chicote”. Independente desta afirmação é verdade que a disciplina era extrema e a higiene da nova escola era péssima. No período que Calvino estava na escola, o diretor responsável pela instituição era o “severo” Noel Beda. Ali, em Montaigu, Calvino aprendeu a raciocinar e coordenar seus pensamentos com a excelência dos argumentos, e se formou em 1528, aos 19 anos em artes, como um dos melhores alunos de sua época, confirmando assim a sua fama de ótimo aluno, que trazia desde Noyon, com qualificações para estudar direito nas principais escolas de seu tempo, fosse em Orleans ou Bourges.
Neste momento de sua vida Calvino já não era, mas um católico assíduo frequentador da igreja, e nem tampouco o forte líder, que muitas vezes fora chamado de intransigente, por suas posições em relação à doutrina bíblica, em detrimento as inovações ou tradições impostas como verdade doutrinaria do Catolicismo Romano de sua época. Neste período de sua vida o que podemos afirmar sem duvidas, é que o relacionamento do seu pai com a igreja não era mais o mesmo de outrora, visto que, conduzira o filho a estudar direito em Orleans com o professor, Pierre de L’esttoile, “rei da jurisprudência” como o chamava Penning. É neste momento de sua vida que lhe é apresentado a aquele que seria o seu professor de grego e amigo, Wolmar. Calvino não conclui o seu curso de direito, todavia a Academia lhe confere o titulo de doutor por unanimidade devido aos serviços ali prestados. Segundo alguns de seus biógrafos ele não aceitou o titulo, porém Beza acredita que sim.
Após a conclusão de seus estudos Calvino decide por estudar a bíblia a partir dos originais e inicia uma “peregrinação” que culmina com sua chegada em Genebra para onde foi a convite de um homem que se tornaria o amigo de toda sua vida, Guilherme Farel. E onde sua luz mais brilhou, tornando-se um dos maiores líderes do protestantismo, e de onde ele escreveu boa parte da sua obra prima, As Institutas da fé Cristã, que logo se tornaria obra norteadora para seus seguidores. Também foi em Genebra que ele se tornou para muitos um Mestre.
Este é apenas um breve comentário da vida daquele que se tornaria uma das principais mentes da Reforma Protestante, de como foi sua formação básica antes de estudar direito, sob a orientação do seu pai, e se converter aos pensamentos reformistas de sua época, tornando-se como muitos afirmam, o Consolidador da Reforma Protestante do século XVI.
Referência:
FERREIRA, Wilson Castro, João Calvino: Vida, Influência e Teologia, 1985, LCP, campinas - São Paulo.

A Realidade em Sala de Aula


 
          Nós Humanos nascemos com a necessidade de aprender, adquirir conhecimento em relação a tudo. Para isso fomos doutrinados, forçados e exigidos a estar em sala de aula, passamos a metade da vida na escola com professores e orientadores, buscando conhecimentos para atuar nas mais diversas áreas. 
          Os Séculos passaram, as décadas passaram e a tecnologia assumiu papel importante no novo contexto de sociedade, passou a desempenhar o papel de professor particular de cada um.  Com isso nos deparamos com uma realidade nua e crua do modelo tradicional de ensino em nosso país. Profissionais encontram uma desorganização total, falta de compromisso dos alunos, falta de respeito e violência transformam esse ambiente, antes reduto de aprendizagem rígida, numa verdadeira casa de mãe Joana.            Contando com a falta de estrutura social e política do estado e diante do fenômeno do crescimento desordenado da população, as instituições de ensino, tanto da educação infantil, ensino fundamental ou ensino superior, super-povoam as salas de aula, causando uma descentralização do ensino e prejudicando  a assimilação dos conteúdos propostos e com isso preparando alunos  e profissionais semi-analfabetos.
           O que fazer? Bem, ter fé em Deus e sonhar com mudanças sociais pelas quais nosso país espera desde o século XIX.

Por: Igor Klever

Fanatismo Religioso

Fanatismo Religioso

“O fanatismo religioso não conhece limites e transfere a categoria de absoluto, que deveria ser apanágio de Deus, às instâncias temporais, políticas, culturais etc.: tudo passa a ser regulado pela onipotência de Deus, pela mediação infalível e iluminada do líder, aiatolá ou guru. O medo, tornado um absoluto, passa a reger perigosamente as vidas dos que se deixam seduzir pelo fanatismo religioso.”

Jean Lauand
Prof. Titular FEUSP

O que esta por trás da Fé? Ouve se muito falar no movimento religioso, que para alguns é fonte incontestável de poder e dominação.
Quem domina o mercado da fé, na minha mais leiga opinião, não merece o titulo de explorador, se por um lado ele se utiliza da dita “inocência” de pessoas angustiadas sem perspectiva de vida por inúmeros motivos e veem na religião um refugio e também um “culpado consolador” de suas dores, por outro lado, não existem inocentes.
O que existe são pessoas que no auge de seu desespero emocional, se deixam conduzir por pessoas que tem um dom, o dom de articular discursos em prol de um bem... O próprio bem!
Talvez para essas pessoas seja bem mais fácil concentrar seus medos, suas dores e suas derrotas em um único ponto, e esperar dele a vitoria e a salvação.
Levar os textos religiosos tão a risca pode levar o ser humano a um distúrbio psicótico, lembrando que o fanatismo de um dos mais admirados por sua inteligência e poder de liderança e odiado por sua frieza e brutalidade, acarretou um dos mais aterrorizantes episódios, O holocausto.
Pois nestas linha declaro aos fanáticos : A forma em que levamos nossa vida e a mesma forma que a nossa vida ira nos levar.

Elaine Maria de Albuquerque

Educação a Distância

Art. 1o Para os fins deste Decreto, caracteriza-se a educação a distância como
modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de
ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e
1
comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em
lugares ou tempos diversos.
§ 1o A educação a distância organiza-se segundo metodologia, gestão e avaliação
peculiares, para as quais deverá estar prevista a obrigatoriedade de momentos presenciais.

D E C R E TO Nº 5 . 6 2 2 , D E 1 9 D E D E Z E MBRO D E 2 0 0 5 .

Assim como o giz e o quadro-negro são ferramentas que possibilitam a apredizagem durante décadas, o computador e a internet são hoje, instrumentos que permiten a interação de mídias, oferecem diversos canais de comunicação, auxiliando a apredizagem, o trabalho colaborativo e enriquecimento a construção coletiva.
Esta nova forma de ensinar e aprender cria uma cultura solidária e colaborativa entre pessoas que vai além de uma sala de aula tradiciona. É também uma maneira de interagir a informática,todos nós e a educação.Criando vínculos que traspassam a tecnologia.
O estudo a distância proporciona, também, maior flexibilidade e administração de seu horário de estudos, além de permitir a inclusão digital e no mercado de trabalho com maior facilidade.
Na educação a distância, o desafio é que, diante de um conhecimento, nós sejamos capaz de utilizar a informação da rede para disculi-lo, reestruturá-lo, construí-lo de forma individual e coletiva.
Enfrentar esses desafios exige ujma forma diferente de estudar, criar, pensar, aprender e verificar nosso próprio rendimento.

RODOLFO ALVES DE SOUZA

O Homem é o Seu Brilhante Desenvolvimento

No ano de 2009,mesmo com a “crise econômica” o mercado de cosmético teve um recorde em faturamento. R$ 24,97 bilhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos no Brasil (Abihpec).Com todo auxilio que a ciência nos forneces nos tornamos mais belos e retardamos a velhice.Apesar desse processo aparentemente benéfico, nunca na história estivemos tão solitários.
A globalização e a alta tecnologia com todas as suas formas de entretenimento nos deu uma falsa aproximação nos deixando frágeis emocionalmente,para amenizar a falta do outro, criamos inúmeros sites de relacionamento,unindo milhões de rostos plastificados quase irreconhecíveis,quase inacessíveis.As festas são verdadeiros redutos de pessoas solitárias,solteirões, profissionalmente bem sucedidas,médicos,advogados,engenheiros,psicólogos(sem os quais a nossa sociedade não poderia sobreviver);que entram e saem solteiros,pois não sabe- se mais simplesmente sentir,esquecemos como é isso”sentir”estamos agora desesperados para recuperar o que perdemos nessa marcha louca e cega pela evolução.” Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela.[... A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco”.( Charles Chaplin).
Com esse processo evolutivo tecnológico desorientado está nós deixando a cada dia mais doente emocionalmente. Vamos comentar, um pouco, sobre em que isso implica. Sobre a situação explícita catalogada como suicídio pela sociedade. No dia 10 de setembro de cada ano é celebrado como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1,1 milhão de pessoas cometem suicídio por ano no mundo, 3.000 por dia, o que significa que a cada 30 segundos uma pessoa se mata. Essa agência da ONU informa, também, que as estimativas revelam que para cada pessoa que consegue se suicidar, 20 ou mais tentam isso sem sucesso. A OMS projeta que 1,5 milhão de pessoas irão se suicidar em 2020 (um suicídio a cada 20 segundos), mas desde já o suicídio corresponde a mais da metade das mortes violentas em todo o globo.o que Ocorre para deixar o sujeito tão amargurado a ponto de cometer suicídio? O sociólogo francês Émile Durkheim fez esta mesma pergunta no fim do século XIX, e falou que mesmo no suicídio, considerado o ato mais espontâneo, a sociedade tem a resposta. Não as mentes dos indivíduos afetados, mas o tipo de sociedade a que eles pertencem e as posições que eles ocupam dentro desta sociedade são decisivos (Durkheim, 1960). Basta olhar a “nova China” que está a pleno vapor na produção e rumo a o “glorioso capitalismo’”; Enquanto o neoliberalismo afunda nações, enfim, na China,em uma empresa de tecnologia houve aproximadamente 30 suicídio em um espaço de quinze dias,outras 30 tentativas foram impedidas pela empresa.o relato de um trabalhador da fabrica impressiona” ma série de reportagens publicadas em jornais chineses revelou que eles são obrigados a trabalhar muitas horas seguidas para atender à demanda, recebem um salário de R$ 278 (pouco mais da metade do salário mínimo no Brasil) e dividem um mesmo dormitório com outros dez colegas de trabalho.Esse eventos ocorre principalmente entre os jovens por não conseguir produtividade hábil em larga escala.
Quando percebemos essa constante em imaturidade emocional, o homem tentando viver solitário, e o amarguramento pela vida a porto de matar-se, e sinal que algo esta desajustado é necessário uma reflexão profundo sobre a globalização e o nosso sistema político,e suas implicações no ser humano .

‘’Poluição ‘’ a infecção causada pelo homem.

Entende-se que o homem desde o começo dos tempos tinha a natureza como sua fonte de sobrevivência e riqueza , e nunca acharia que iria destruí-la e sim sempre preserva-la , mais com o decorrer dos tempos suas teses mudaram e ele começou a enxergar a natureza de outra forma , que para ele seria o começo de uma nova era , que acabou sendo primordial para sua evolução . Mais no entanto foram-se passando centenas e centenas de anos e o mundo começou a sentir efeitos que em um futuro seria catastrófico para o meio ambiente em que vivemos e que nos dias atuais já sentimos esses efeitos que foram causados por nós mesmos. Um dos principais fatores são os desmatamentos de florestas para as construções de novas indústrias tóxicas , usinas nucleares e também as construções e a ampliação de vastas cidades que entre elas locomovem – se milhares de transportes cheios de poluição , contaminando o meio ambiente que causa preocupação e sofrimento pra muitas pessoas , sendo que elas mesmo foram os causadores principal para ocorrer esta degradação. Em muitos casos de poluição temos por exemplo, as pessoas que jogam lixo em todos os lugares causando os entupimentos de canais de esgotos , fazendo com que as águas das fortes chuvas transbordem e alaguem diversas regiões degradando e destruindo diversas cidades , trazendo vários tipos de doenças , outros casos são os navios que carregam milhares de litros e produtos tóxicos que são derramados muitas vezes nos oceanos matando muitas vidas marinhas , assim trazendo perigos biológicos para o planeta .
No entanto a poluição provém do homem pois ele foi quem começou tudo isso, e só ele pode conter a poluição para que o meio ambiente não sofra mais . Pois se não conter muitos problemas irão aumentar e mais desgraças surgirão . Pois a poluição deve ser tratada com mais atenção.

Jamisson César

O renascer de um pais com fome

O renascer de um país com fome
Adriano Pimentel Teixeira
Depois de oito meses do pior terremoto da sua história, o Haiti recupera lentamente a produção de alimentos no país. A conclusão é das agências responsáveis pelo setor na Organização das Nações Unidas (ONU). No entanto, os esforços, afirmam os especialistas, devem ser intensificados pois ainda há dificuldades para o cultivo de alimentos e o acesso à alimentação. A qualidade da produção no país também precisa avançar.
Desde o terremoto de 12 de janeiro de 2010, que atingiu 7 graus na escala Richter, destruindo parte do Haiti, o país recebeu apoio financeiro destinado a vários setores. Cerca de 220 mil pessoas morreram em conseqüência dos tremores de terra, milhares ficaram desabrigados. Prédios públicos e privados desapareceram sob os escombros.
“Há ainda muito trabalho a fazer para melhorar a segurança alimentar no país", disse a diretora do Programa Alimentar Mundial (PAM), uma das agências da ONU. "Os resultados positivos
De acordo com agência de notícias das Nações Unidas, uma análise feita no período de 16 de junho a 17 de julho deste ano, mostra um aumento de 17% na produção de feijão e 15% na cultura de arroz, além da melhoria no abastecimento de água no país. Mas foi registrada queda de 4% a 5% nas colheitas de milho e sorgo. A estimativa é que a importação total de alimentos para o Haiti em 2010/11 chegue a cerca de 711 mil toneladas.
As avaliações foram feitas por técnicos do Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e do Programa Alimentar Mundial (PAM). "O impacto [do terremoto sobre os] níveis de produção de alimentos poderia ter sido muito pior", afirmou o economista da FAO Mario Zappacosta. "O fornecimento de apoio e assistência, com insumos agrícolas. a sociedade se ergue diante dos desafios superando a fome e a adversidade criando um novo mundo em cima dos destroços do antigo.

O renascer de um pais com fome

Adriano Pimentel Teixeira

EU, VOCÊ, JUNTOS NA UNIVERSIDADE

                                                                  Madalena Cavalcanti de Sousa

       Quietos na noite, tensos ao mesmo tempo, alunos do Ensino Médio depositam suas esperanças num objetivo contínuo: entrar na Universidade. Para isso, as energias positivas existentes, uma fé assídua não sairiam sem êxito, junto a muita dor de cabeça, motivariam a realização do sonho de “ver o novo”: os jovens estudantes passam a ter a tarefa de ser um universitário.
        Durante os anos de vida, uma diversidade de conhecimentos ia se acumulando, mas, não seria o bastante. Muitos conteúdos didáticos  não foram explicados-aprendidos nas salas de aula. Uma complementação por parte dos estudantes seria os estudos extraclasse servindo de ponte à aprovação no Vestibular. Obviamente, há alguém no momento dizendo “comigo não foi assim”, mas, calma, sei que alguém diz também “comigo foi desse jeito”.
        Foco nesse discurso os alunos do campo, do Agreste e bordas do Sertão Pernambucano. Não é uma notícia nova, muitos sabem das mínimas oportunidades de trabalho que os municípios dessas regiões dispõem, poucos são os indivíduos que  aceitam a  migração, a ausência de suas terras de origem, com a  utopia de que viverão  melhor lá fora. A certeza de que todo o empenho nos estudos tem como consequência a realidade dos  sonhos faz com que toda essa coragem, essa valentia não venham a ser em vão.
         Isso não é nada além da realidade. Ela aparece à minha, à sua frente. Se “estudo é esforço para resolver um problema”, na mente se passa a  ideia de trazer para si, posteriormente o que no momento está em carência. Exemplificando, basta olhar para a casa da maioria desses jovens onde  a renda mensal, muitas vezes, semanal, é gasta apenas com a alimentação da família e outros  gastos necessários. Além da vontade de materializar seus sonhos alheios se  sentem no direito de retribuir alguma coisa aos pais quando  esses estiverem velhos e cansados, ou, ao menos a lembrança de  que “cuidaram na vida”.
        Muito se escuta hoje razões que condicionam essas atitudes. “Ficando aqui, parado, amanhecendo e anoitecendo, e  eu no mesmo canto, sem mobilidade alguma”. “Indo a velórios e missas por que novos e velhos morrerão”. “Essa seca, essa pobreza infeliz”. “Nada de novo, sempre as mesmas caras”. “Parado aqui, não chego a conhecer o que não conheço”. Pode ser motivo de riso. Quem é Dulce (=do(dul)+si(ce)tio, que invenção!) sabe bem disso. Nessas situações, vergonha não é motivo para ocultar certas falas.
       Numa tarde passada ouvi comentários de uma professora, não recordo bem a ordem exata, mas era do tipo “há três anos, viajei para Recife com dois alunos para exposição de projetos de pesquisa, dos quais fui orientadora, ao término das apresentações, fiquei surpresa com tantos aplausos, beijos e  abraços da equipe  julgadora  aquilo pra mim renderia comentários mais tarde aos meninos, ou melhor, os meus parabéns a eles e  sabe de onde eles eram? todos dois do campo. Ah, fiquei muito contente”, era tudo que eu queria ouvir antes de iniciar a produção do meu artigo, uma prova que não permite contradição no âmbito da  lucrativa união entre gente do campo e o espaço  acadêmico.
        Na atualização dessa citação é importante lembrar que isso não ocorre por acaso. Dada certa atenção a um objetivo, prevalece o anseio a generalizados conhecimentos, a abertura a novas experiências, a participação intensa, exigindo seriedade nas diversas atividades nesse  espaço  de tempo.
        Quem ingressa na universidade abre mão de certas coisas, alguns tem a chance de sair de casa, outros enfrentam a jornada indo todo santo dia ao campus, uma tarefa nada fácil, no frio, no sol, com dinheiro ou não, não se pode dizer um não, apenas submeter-se. Não serão mais aqueles dias de tranquilidade, de atividades raras, alternadas como nos estudos anteriores, ao contrário, muito conteúdo a estudar, compartilhado, complementado, participativo, acumulativo, todos sabem bem disso.
         A causa de todo o sacrifício não é nada implícita, como antes citada, na esperança de realização-retribuição mais tarde, faz deles sujeitos a agruras cada vez mais fortes. Uma escolha(s) determinaria o que “viver amanhã”, conscientes ou não do que procede, dão valor  à sua inclusão na referida  porcentagem dos “rurais” no total de alunos da sala. Uma vez presentes aparece à necessidade de compromisso diante do que foi escolhido.
           Não vejo razão do título de “atrevidos” ser escancarado na cara desse grupo (do campo), nem a “marcação” com o “povo do sítio”, o que se observa é tamanho desrespeito e ignorância influenciarem nessas frases humilhantes, sem o mínimo de veracidade (espero que essa parte não seja censurada, mas é verídica!). A área não está restrita a fulano nem a  cicrano.
          Retomando ao meu objeto principal. Uma percepção constante de que, distância em quilômetros, questões financeiras, dificuldade de acesso, regiões distintas  não  são motivos para o bloqueio do jovem ao mundo acadêmico colabora para a afirmação  da possibilidade e  importância  do registro que esse pode vir a deixar na Universidade. Cumprindo deveres, atingindo metas, acaba em adquirir títulos para inúmeros sujeitos, (família, sociedade acadêmica, o campus em si, indivíduos em especial), não apenas a  si próprio.