quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Cota racial:Uma questão de igualdade ou separação?







                                         

                                                                    EVELYN FERREIRA LOPES
                                                                          UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO- UPE
                                                                                        evellyn_poeta@hotmail.com
                                                                                                               

                                                                                                                                                                                                                      

"Ninguém liberta ninguém e ninguém se liberta sozinho.A gente só se liberta pela comunhão" (Gilberto Freyre)

     Passados exatamente 20 anos após as primeiras reivindicações do Movimento Negro no Brasil  sobre sistemas de cotas, tal "ação afirmativa" ainda é uma problemática barsileira devido a sua forma de atuação e benefícios trazidos por ela aos brasileiros.
    No entanto a discussão tornou-se mais acirrada e conhecida pelo público a partir de 2001 na metade do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, que levantou a discussão como forma intencionada de proposta política e hoje tal assunto ocupa dois lados opostos, já que no Brasil a maioria das coisas tem um jogo de interesse por trás.
    De maneira geral o sistema de cotas brasileiro consiste na reserva de um conjunto de vagas em cursos universitários para homens e mulheres negros que concorrem no vestibular.Mas será que todo  negro é pobre? Será que todo negro não tem capacidade de concorrer com os brancos igualmetne? Separá-los é a melhor solução? Bem,acho que não.
    Vejo que o governo se utilizou de uma afirmativa errônea  para justificar tal ação promotora da igualdade social, que nesse sentido nada mais promove do que uma insatisfação por parte de muitos e não resolve a questão racial e educacional do país.
     Levando-se em conta a questão educacional em nosso país, temos atualmente  cerca de 19 milhões de brasileiros brancos que são pobres, creio que a maioria deles tem o sonho de um dia entrar em uma universidade e como se dará a entrada deles?Já que eles não teraõ esse benefício. Eles estão capacitados?Certamente  o governo não se preocupou  com  isso.
     A adoção dessa política é baseada em critérios raciais que na verdade geram mais discriminação em relação a cor e também o preconceito em relação a alunos cotistas, ou seja, não solucionando a questão do preconceito racial, mas dando incetivo a ele e desmerecendo a capacidade intelectual do negro. E também não solucionando um dos grandes problemas brasileiros: a pobreza, que não escolhe cor, mas atinge hoje cerca de 16,2 milhões de cidadãos que não conseguiram ter uma vida melhor.
     Percebe-se que a alternativa para um país alcançar um bom nível de desenvolvimento em primeiro lugar é investir na educação, como aconteceu com um dos tigres asiáticos - Hong Kong.Com isso é necessário melhorar a qualidade de ensino público, desse modo criando boas propostas educacionais igualitárias que favoreça e una a todos sem distinção de cor ou nível social.
    








Um comentário:

  1. Evelyn
    Bom tema para colocar questionamentos e idéias que leve a reflexão, porém em um artigo "pessoal" a linguagem tem que ser mais direta para atrair melhor o leitor. Continue escrevendo.
    Um abraço!
    Professora Ecia Mônia

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