quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Catástrofe em Pernambuco e Alagoas

Shirlayne Rocha

   Desde a infância acompanho as cheias dos rios Paraíba e Mundaú quase sempre no inverno, em Correntes minha terra natal uma das cidades acabadas em Pernambuco e em União dos Palmares Alagoas onde tenho parentes e amigos, acompanhei todo o desespero dessa  ultima cheia. Ficamos pensando que dez anos atrás teve uma cheia e agora dez anos depois, novas chuvas trazem desespero, mortes e desabrigados em vários municípios de Pernambuco e Alagoas. Porque isso aconteceu dez anos atrás e se repete agora? O problema esta na recuperação urbana. Como construções de prédio. Visto isso o Presidente Lula  junto do ministro das relações Institucionais falam que uma das maiores exigências será que a recuperação seja feia fora das áreas de risco para evitar novas tragédias.

   De acordo com a Defesa Civil de Alagoas, as chuvas deixaram
26.618 desabrigados e 29 mortos. Em Pernambuco, são 26.966 desabrigados. e 13 mortos. Em Alagoas, 18 715 residências foram destruídas e em Pernambuco, 14.136.

  Após essa catástrofe o Presidente Lula liberou 550 milhões para os recursos e a reconstrução necessária para os municípios atingidos pelas enchentes e fora os benefícios como pensões, sextas básicas, água, produtos de limpeza e de higiene pessoal.  Milhares de desabrigados ainda estão vivendo em locais improvisados, em escolas e ginásios de esportes nas cidades dos dois estados. Mesmo não faltando água e comida todos reclamam , pois querem sua própria moradia .
  Os Governos de Alagoas e de Pernambuco já anunciaram que vão começar a fazer mutirões para começar a construir as novas casas para todos os desabrigados e ate lá estão dando sextas básicas e pensões, não só para quem esta em abrigos, mais para todos que sofreram com as enchentes. E quando começar os mutirões todas as pessoas que trabalharem iram ganhar um salário mínimo.
  Ao menos, em momentos assim, conseguimos perceber a força da solidariedade do povo brasileiro que, se mobiliza para ajudar a população, para amenizar o sofrimento da região atingida.
 

Um comentário:

  1. seu texto tem um caráter mais informativo que pessoal, somente no final se percebe uma pessoalidade o que não é característico do artigo "pessoal", que coloca-se argumentando, questinando e levando o leitor a uma aceitação ou reflexão em todo o texto. Continue escrevendo.
    Um abraço!
    Professora Ecia Mônica

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