quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Fanatismo Religioso

Fanatismo Religioso

“O fanatismo religioso não conhece limites e transfere a categoria de absoluto, que deveria ser apanágio de Deus, às instâncias temporais, políticas, culturais etc.: tudo passa a ser regulado pela onipotência de Deus, pela mediação infalível e iluminada do líder, aiatolá ou guru. O medo, tornado um absoluto, passa a reger perigosamente as vidas dos que se deixam seduzir pelo fanatismo religioso.”

Jean Lauand
Prof. Titular FEUSP

O que esta por trás da Fé? Ouve se muito falar no movimento religioso, que para alguns é fonte incontestável de poder e dominação.
Quem domina o mercado da fé, na minha mais leiga opinião, não merece o titulo de explorador, se por um lado ele se utiliza da dita “inocência” de pessoas angustiadas sem perspectiva de vida por inúmeros motivos e veem na religião um refugio e também um “culpado consolador” de suas dores, por outro lado, não existem inocentes.
O que existe são pessoas que no auge de seu desespero emocional, se deixam conduzir por pessoas que tem um dom, o dom de articular discursos em prol de um bem... O próprio bem!
Talvez para essas pessoas seja bem mais fácil concentrar seus medos, suas dores e suas derrotas em um único ponto, e esperar dele a vitoria e a salvação.
Levar os textos religiosos tão a risca pode levar o ser humano a um distúrbio psicótico, lembrando que o fanatismo de um dos mais admirados por sua inteligência e poder de liderança e odiado por sua frieza e brutalidade, acarretou um dos mais aterrorizantes episódios, O holocausto.
Pois nestas linha declaro aos fanáticos : A forma em que levamos nossa vida e a mesma forma que a nossa vida ira nos levar.

Elaine Maria de Albuquerque

Um comentário:

  1. Elaine
    Tão polêmico seu texto, mas tem característica de um artigo pessoal o que de fato chega a ser muitas vezes chocante. Continue polemizando diversos temas, isto reflete um novo olhar acerca de determinadas coisas, só não vale a pena se o único objetivo for convencer os outros daquilo que nem você mesmo acredita.
    Um abraço!
    Professora Ecia Mônica

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