terça-feira, 29 de março de 2011

SÃO TOMÁS DE AQUINO

Para entender Tomás de Aquino e sua obra, antes se faz necessário entender Aristóteles. Porque no Século XIII, o mundo cristão encontrava-se ante o enorme problema de enfrentar as idéias de Aristóteles, com sua filosofia profunda e pressupostos não-cristãos. Sem esquecer-se de entender também que, na idade média, a Igreja atuava em todos os níveis da vida social, estabelecendo normas, orientando comportamentos e imprimindo seus valores teológicos.
A filosofia de Aristóteles é uma metafísica, pensada em grego, que fala de Deus e diz sobre ele coisas extremamente agudas e interessantes; fala do mundo e do movimento, e da razão deles de uma forma até então desconhecida. Mas esse Deus de Aristóteles não é o Deus cristão, não é o criador, não tem três pessoas, sua relação com o mundo é outra, pois não saiu das mãos- de Deus.
Na física aristotélica o mundo é eterno e incriado. Deus é o motor imóvel do universo, o “Pensamento que se pensa a si mesmo” e nada cria movendo o mundo como causa final, sem conhecê-lo. A alma, por sua vez, não é mais do que forma do corpo organizado, devendo nascer e morrer com ele sem ter nenhuma destinação sobrenatural. Desta forma, a filosofia aristotélica ignorava totalmente as noções de alma imortal, queda e redenção do homem, todas fundamentais à doutrina cristã.
Como agravante, para a resistência às idéias de Aristóteles, existia o fato de que foram os árabes infiéis os responsáveis pela preservação e difusão do seu pensamento. Não fossem estes filósofos, como Avicena e Averróis, a obra de Aristóteles teria desaparecido.
Apesar de distantes dos dogmas cristãos, a filosofia de Aristóteles cada vez mais entusiasmava os dialéticos (como eram chamados os professores de filosofia), que se esforçavam para adaptar o pensamento aristotélico à revelação bíblica. Em vista deste entusiasmo, medidas rigorosas forma tomadas pelo clero para proibir a difusão das idéias de Aristóteles. Mas as proibições sempre caiam no vazio.
Era preciso agir e incorporar a filosofia de Aristóteles ao sistema ideológico da idade média, adaptando-a ao pensamento cristão. Mas como aplicar o pensamento de Aristóteles a temas muito diferentes daqueles para os quais foram pensados? Como aplicá-lo aos problemas da idade média? A escolástica, que é a íntima união da teologia e da filosofia, não podia renunciar nem ignorar Aristóteles.
Teve início a cristianização da filosofia aristotélica. Foi este o extraordinário trabalho, realizado pelo teólogo e filósofo cristão mais respeitado da idade média, o dominicano Tomás de Aquino. Foi graças ao seu espírito analítico, sua habilidade dialética e sua ordenação metódica que Tomás de Aquino criou um novo conceito, segundo o qual a RAZÃO não se opõe à FÉ. Conceito este, baseado nos princípios doutrinários de Aristóteles e na revelação divina.
Tomás de Aquino alterou e reinterpretou aspectos fundamentais do pensamento aristotélico, para conciliá-lo com os dogmas do cristianismo, como o da criação do mundo por Deus, a providência divina, a sobrevivência da alma individual, o dogma da trindade, etc. Além disso, ele conservou e aprofundou outras teses do filósofo grego, como a do ATO e POTÊNCIA, que passa a ser um dos alicerces de sua construção filosófica. A assimilação do pensamento de Aristóteles permitiu a Tomás de Aquino mostrar que a RAZÃO, dádiva de Deus ao homem, não se choca necessariamente com a FÉ; se bem utilizada, só pode conduzir à verdade, cabendo à REVELAÇÃO DIVINA orientar e complementar a RAZÃO.
Para Tomás de Aquino a revelação é critério de verdade. No caso de uma contradição entre a revelação e a filosofia, o erro nunca pode estar na primeira; portanto, o desacordo entre uma doutrina filosófica e um dogma revelado é um indício de que a primeira é falsa, de que a razão se extraviou e não chegou à verdade, motivo pelo qual se choca com ela.
Como os gregos, Tomás de Aquino acreditava que a origem da filosofia é o assombro; o afã de conhecer só se aquieta quando se conhecem as coisas em suas causas. Para Tomás, Deus é a causa primeira e só o conhecimento de Deus pode bastar para a mente humana e satisfazer a filosofia.
Tomás de Aquino demonstra a existência de Deus de cinco maneiras, que são as famosas cinco vias: 1ª. Pelo Movimento – existe o movimento; tudo o que se move é movido por outro motor; se esse motor se move, necessitará por sua vez de outro, e assim ao infinito; isso é impossível, porque não haverá nenhum motor se não houver um primeiro, e este é Deus. 2ª. Pela causa eficiente – há uma série de causas eficientes: tem de haver uma primeira causa, porque, caso contrário, não haveria nenhum efeito, e essa causa primeira é Deus. 3ª. Pelo possível e pelo necessário – a geração e a corrupção mostram que existem entes que podem ser ou na ser; esses entes alguma vez não foram, e teria havido um tempo em que não havia nada, e nada teria chegado a ser; tem de haver um ente necessário por si mesmo, e este se chama Deus. 4ª. Pelos graus de perfeição – há diversos graus de todas as perfeições, que se aproximam mais ou menos das perfeições absolutas e por isso são graus delas; há, portanto, um ente que é sumamente perfeito, e é o ente sumo; este ente é a causa de toda a perfeição e de todo o ser, e se chama Deus. 5ª. Pelo governo do mundo – os entes inteligentes tendem a um fim e a uma ordem, não por acaso, mas pela inteligência que os dirige; há um ente inteligente que ordena a natureza e a impulsiona para seu fim, e esse ente é Deus. A idéia fundamental é que Deus, invisível e infinito, é demonstrável por seus efeitos visíveis e finitos. Sabe-se, portanto, que Deus é, mas não o que é. Deus é causa do mundo num duplo sentido: é causa eficiente e causa exemplar; por outro lado, é causa final, pois todos os fins se endereçam a Deus.
Tomás, em conformidade com a psicologia aristotélica, interpreta a alma como forma substancial do corpo humano, primeiro princípio de sua vida. A alma é quem faz com que o corpo seja corpo, ou seja, corpo vivo. Existem tantas almas ou formas substanciais quantos corpos humanos. Tomás nega, que o corpo e alma sejam substâncias completas, de modo que a alma daria ao corpo a vida, mas não a corporeidade; a união da alma com o corpo é uma união substancial; ou seja, a alma e o corpo, unidos formam a substância completa e única que é o homem, sem intervenção de nenhuma outra forma. A alma humana é incorruptível e imortal; sua imaterialidade e simplicidade tornam impossível sua decomposição ou corrupção. Sendo imortal, a alma humana só poderia perecer se Deus a aniquilasse.
A moral, para Tomás de Aquino, é um movimento da criatura racional na direção de Deus. Esse movimento tem como fim a bem-aventurança, que consiste na visão imediata de Deus. Portanto, o fim último do homem é Deus, que ele alcança pelo conhecimento, pela contemplação; a ética de Tomás de Aquino tem um claro matiz intelectualista.
A filosofia do Estado de Tomás de Aquino está subordinada à Política de Aristóteles. O homem é por natureza um animal social ou político, e a sociedade existe para o indivíduo, e não o inverso. O poder deriva de Deus. Tomás estuda os possíveis tipos de governo e considera o melhor a monarquia moderada por uma ampla participação do povo, e o pior, a tirania. Em todo o caso, a autoridade superior é a da Igreja.
Tomás de Aquino adotou também a visão que Aristóteles tinha da mulher. Para Aristóteles, a mulher era uma espécie de homem inacabado e acreditava que os filhos herdavam apenas as características do pai, pois para ele, a mulher era passiva e receptora, ao passo que o homem era ativo e criativo. Para Tomás de Aquino, a visão de Aristóteles estava de acordo com as palavras da Bíblia, segundo as quais a mulher teria sido feita a partir da costela do homem. Mas, para Tomás a mulher só era inferior ao homem enquanto ser natural. Para ele, a alma da mulher tinha o mesmo valor que a do homem. Para ele, no céu existe a plena igualdade de direitos entre os sexos, pela simples razão de que, abandonado o corpo, deixam de existir quaisquer diferenças físicas entre os sexos.
As obras de São Tomás de Aquino são muito numerosas: algumas com teor estritamente dogmático ou jurídico, outras com tratados breves de filosofia e teologia, outras ainda versando sobre tratados teológicos. Mas sua obra mais importante, a grande exposição sistemática do seu pensamento e também de toda a Escolástica foi a Suma Teológica.
Tomás de Aquino nasceu, por volta de 1225, no castelo de Roccasecca, no sul da Itália e faleceu em 1274, no mosteiro de Fossanova. Foi canonizado em 1323, pelo Papa João XXII e, em 1567, declarado Doutor da Igreja, título limitado aos máximos expoentes do saber e da santidade, por Pio V.

Cláudio Ataíde

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Deus criou tudo?

Alemanha – Inicio do século 20

Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:
“Deus criou tudo o que existe?"

Um aluno respondeu com grande certeza:
-Sim, Ele criou!

-Deus criou tudo?
Perguntou novamente o professor.

-Sim senhor, respondeu o jovem.

O professor indagou:
-Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?

O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era uma perda de tempo.

Outro estudante levantou a mão e disse:
-Posso fazer uma pergunta, professor?
-Lógico, foi a resposta do professor.

O jovem ficou de pé e perguntou:
-Professor, o frio existe?
-Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?
Com uma certa imponência rapaz respondeu:
-De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor.

-E, existe a escuridão? Continuou o estudante.
O professor respondeu temendo a continuação do estudante: Existe!

O estudante respondeu:
-Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não!

Continuou:
-Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.
Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?! Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente.

Finalmente, o jovem perguntou ao professor:
-Senhor, o mal existe?

Certo de que para esta questão o aluno não teria explicação, professor respondeu:
-Claro que sim! Lógico que existe. Como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal!

Com um sorriso no rosto o estudante respondeu:
-O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.

Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça
permanecendo calado… Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?

E ele respondeu:

ALBERT EINSTEIN, senhor!



fonte: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=109883730

domingo, 14 de novembro de 2010

UM POUCO DA MINHA HISTÓRIA

         Sou filho de um homem que mal concluiu o curso de admissão e de uma mulher que concluiu o que hoje chamamos de fundamental um. Este homem foi, na vida profissional, trabalhador rural, vendedor de prestação e camelô (feirante) e a sua esposa tornou-se costureira. Este casal é de uma pequena cidade, Iati-PE, situada ao oeste da considerada cidade de Garanhuns-PE. Casaram e vieram e se mudaram para Garanhuns, na visão de que esta cidade ofereceria melhores condições de vida para a sua família. Eles tiveram três filhos, dois meninos e uma menina, um desses sou eu a qual escreve esta resumida biografia.
Quero me deter a dá-lhes testemunho de minha vida estudantil, do inicio até aos dias de hoje. Elaborei esta pequena introdução para tornar fácil a compreensão de alguns prósperos relatos. Portanto, iniciei minha vida estudantil quando completei três anos de vida, na Escola Santa Alice, situada na época na Av. Djalma Dutra no bairro do Heliópolis (antigo bairro do arraial) próximo a Radio Jornal. Estudei o primário e quando fui para o ginásio, meus pais me matricularam no Colégio Diocesano de Garanhuns situado na Praça da Bandeira, no Diocesano cursei o primeiro e o segundo grau e depois de alguns anos estou hoje na universidade, FACETEG-UPE.
No parágrafo passado nota-se que as instituições de ensino supracitadas pertencem a rede particular de ensino, porém deixo claro que durante esse tempo fui aluno bolsista, ou seja, não pagava a mensalidade. Em minha época muitos alunos tinham bolsa de estudo, que era cedida pelo governo, e graças a Deus eu fui um dos privilegiados a possuir tal bolsa. Nesse meio tempo minha família passou por muitas dificuldades, pois meu pai começou a ter vários problemas de saúde, quero com isso dizer que como um adolescente que estava em plena construção de personalidade, provocou em mim algumas dificuldades de encarar e tomar decisões na vida, pois havia pouco diálogo entre nós, da família, penso que isso ocorria por meus pai ter tido uma forma rígida na criação dada por seus pais.
Logo quando terminei o segundo grau, devido à situação social da minha família, fui à busca de trabalho para ajudar meus pais nas obrigações de casa, um ano depois, meu pai teve mais uma complicação de saúde onde após alguns meses de sofrimento em um leito do Hospital da Restauração na cidade do Recife-PE, passando por uma séria cirurgia, meu pai veio a falecer havendo na minha vida mais uma brusca transformação, nessa época eu estava noivo e um ano depois da morte de meu pai, eu me vendo um jovem precocemente adulto com muita responsabilidade onde só me preocupava com a família, tomei a decisão de me casar. Então deixei a vida estudantil de lado e só me preocupava em me dedicar ao meu emprego para não deixar faltar nada para a família, característica que herdei do meu pai e vou carregar comigo até o último suspiro.
É, e durante a vida um ser humano passa por diversas transformações, estas são iniciadas desde a fecundação do óvulo até o fechar dos olhos, a morte, ou como disse último o suspiro, nos dias atuais mais uma dessas transformações, no dia-a-dia, os acontecimentos dos fatos e a construção da nossa história nos leva como seres humanos, ou seja, seres pensantes, nos encontrarmos sempre em constantes transformações. Quero com isso relatar para você caro colega e leitor que em conversas com amigos, colegas de trabalho, familiares e irmãos na fé, fui estimulado a mais uma vez dar oportunidade a mais uma transformação na minha história, esta foi a de ingressar na universidade, quando comecei a externar minha vontade sempre fui parabenizado, e quando dizia que iria prestar vestibular para HISTÓRIA alguns diziam "que bom, que ótimo” outro dizia, “tu és doido, ser professor!" ou "faz coisa melhor";  respondia então "sei que existe cursos melhores, pois vou fazer História". Fiz o vestibular e na Universidade de Pernambuco hoje estou para construir mais algumas transformações em minha história. Engana-se quem acha que estudar História é simples, não tem futuro, esta disciplina é a mãe das disciplinas, pois em tudo se faz História.
Voltando ao testemunho cheguei à universidade depois de 17 anos sem pegar em nenhum livro, como disse estimulado por pessoas que querem me ver vencedor. Eu me sinto um vencedor, nesse momento porque após tantos anos sem estudar estou podendo realizar o sonho dos meus pais e meu de possuir no meu histórico escolar um curso superior, fazendo valer os esforços que meus genitores fizeram, para que um dia eu me sentisse um cidadão realizado profissionalmente e socialmente. Esse é um pequeno relato da minha história, não é tudo, pois seria necessário escrever um livro para relatar a contrapelo, são só pinceladas com pontos positivos e negativos da minha vida. Não quero dizer que sou o “rei da cocada preta” nem tão pouco um “santo”, digo que sou um aprendiz onde a vida é a professora e o Senhor meu Deus é o diretor da minha HISTÓRIA.
Encerro dizendo que às vezes nos círculos sociais, do qual faço parte, ajo aos olhos de alguns com rigidez, é porque prezo pelos princípios dos valores morais e cívicos. Sei que erro também mais procuro, com meus erros concertar o curso da vida para que não cometa o mesmo erro.
EM ESPECIAL ME DIRIGO AOS COLEGAS DE TURMA QUE CARIOSAMENTE ME CHAMAM DE PAI HELENO (POIS É UMA TURMA, que NA sua MAIORIA é composta por MENORES DE 25 ANOS E EU JÁ PASSO DOS TRINTA E TANTOS), POR TER PASSADO POR ALGUNS OBTÁCULOS NA VIDA É QUE ÀS VEZES AJO COM RIGIDEZ, EU ME PREOCUPO E PREZO PELO O MELHOR NA VIDA DE TODOS QUE COMPARTILHAM O MESMO ESPAÇO NA SOCIEDADE. PREZO PELO SABER VIVER EM RESPEITO AO PRÓXIMO. DA MESMA FORMA QUE DESEJO QUE MEUS FILHOS DE SANGUE PROsPEREM NA VIDA, TAMBÉM DESEJo A TODOS OS QUE ME RODEIAM.
UM ABRAÇO, HELENO CARLOS SARMENTO.                                      

A história que todo mundo já sabe, ou não? by Madá

Minha gente, eu vou dizer uma coisa, se nada  mudar  na minha sala, logo, vai ter início A Hecatombe dois, só que num espaço restrito a querida  UPE (em especial o atual segundo período). Como em toda sala, o que não tem fim é a grande oposição dos grupos da sala, o que vem ocorrendo apenas contribui  cada vez mais para essa pequena desunião. Como não pode deixar de ter, a noite de quarta-feira (10/11/2010) nem foi escolhida como espaço para dar continuidade à guerra. A chapa dois concorrente na eleição do CAHIS foi à sala, educadamente, expor à turma suas propostas, uma boa e  bela apresentação até que serviu de pioneirismo no entendimento do que seja a  função dessa organização. A coisa estava até boa, a  professora dando aquelas ideias  ao grupo, a turma tirando suas dúvidas, tudo tranquilo até  um aluno  expor ao público que não vota na chapa por não concordar com atitudes dos(as) integrante(s) da chapa. E foi aquele reboliço: altas risadas, fúrias, raiva, ódio do grupo, etc. Primeiro, é legal que as opiniões estejam sempre bem claras, mas, teve gente que achou isso uma baixaria, pelo fato de não ser o momento certo para lavar ao menos aquela camisa. Queriam que o amigo dissesse um NÃO VOTO NA CHAPA em outro momento, em outro lugar. Segundo, a dúvida foi grande do pessoal da chapa sobre pra quem tinha sido aquela fala. Vieram até mim “pra quem foi aquilo?”. Estava claro pra quem foi, quem acompanha essa novela sabe bem. Gente achou escroto demais, independente de pra quem foi dito, outros jogaram gasolina, dizendo que foi a hora certa, “não é bom que o ‘cabeça’ da chapa saiba quem é seu(sua) companheiro(a) de chapa e como ele(a) é vista na sala?”. Terceiro, a vergonha acho que é isso, que a chapa dois sentiu, com toda sua bondade foi lá, discutiu bem o assunto e no fim dos esclarecimentos, levaram aquele “fora”, foi assim que conceituaram aquilo pra mim hoje. Gente riu, chorou, ficou preto  de raiva, ficou sem entender, ficou com pena, achou bom, quanta divergência meu Deus!
Deixa-me falar um pouquinho. Tudo isso foi causado por:
ü  Nota baixa avaliada por alunos(as) em uma disciplina;
ü  Julgamento de má administração de uma representação de sala;
ü  E aquelas coisas: fulano(a) é isso, é nojento(a), é do mal, é do satanás, aquele grupo é sem noção, são tudo broco, são do..., são bestas,  eu quero que fulano morra, ele(a) me paga, a gente vai... Com eles(as), todo esse desrespeito vem ganhando vida desde fevereiro de 2010, que inferno! Mas como diziam no Zorra Total “mãe aceita”, pois caros colegas, aceitem. Não fiquem, ou fiquem, nos corredores por aí discutindo as diferenças do povo (entendam por que isso ocorre), tentando mudar essa gente. Isso é pra todos, vocês sabem que sou do bem e  faço o possível para que ele fique conosco, que ridículo! Uma coisa bem novinha: ninguém é igual! Não adianta fazer pessoas nascerem de novo com novo cérebro e simpatia. É assim e CABOUSSE o papo. Mas que ninguém aguenta essa turma de 5° série mais, pois é isso que esta parecendo, isso é verdade. Fomos eleitos a melhor turma que passou pela UPE e agora por causa de modos diferentes dos alunos, “o coco está ficando mais seco ainda”, não é? O que importa, quando na verdade não devia importar, é quem toma cachaça em Massilon, no Bar do Mamão, em tia Lourdes, em Bosco, vai à festa de forró ou de rock bem maneirinho, ouve de Cazuza a Tarraxinha, vai de farda, roupa nova ou velha, de vestido ou jeans, é católica, evangélico, judeu ou ateu, tem um lugar no cemitério ou não, as notas não, por que a média não passa de 8.0, fala alto, baixo ou não fala, ler Augusto Cury ou Karl Marx, tudo isso, todos esses gostos provocaram a divisão da sala em 10 grupos.
10 coisas:
1.    Votem na chapa que quiserem, até o momento temos duas: Chapa 01 e a Chapa 02;
2.    “Se aguentem” até dezembro de 2013, vamos nos formar juntos cambada;
3.    Depositem dinheiro na conta e  vão ao Peru se quiserem se não informem ao responsável;
4.    Não inventem de dá pexêrada em ninguém não, que não estou com saco e coragem de ir  a velório de seu ninguém;
5.    Se levar um 2,5 dê um 2,4 ou menos, e se quiser se mostre companheiro e dê um cinco;
6.    Respeitem a  cor da roupa, pois cada um tem seu gosto pessoal, a massa corporal, as palavras doces ou amargas do colega, o nível de conhecimento de cada um;
7.    Façam toda a raiva descer com uma lapada de cana, uma água benta, um suco fermentado de uva, um café de Zé Reitor ou aquela temperada feliz de tia Lourdes;
8.    Suportem todos os Cavalos do Pânico da noite, responda apenas a alguns, e com bom humor;
9.    Não entrem em depressão por besteiras;
10. Leiam, comam e durmam muito!
Tudo isso é da vida. Como diz mainha “Quem não quer sofrer nasce morto”.
Eu não sei de nada, eu não ouço nada, eu não vi nada! Mas sei de tudo.
Beijusssssssssssssss daquela que ama vocês, Madá.
Postado por Danilo.

sábado, 25 de setembro de 2010

CRISTO: O segredo da Felicidade

      A juventude é uma das fases mais desejadas pelo ser humano.É muito comum vemos crianças e adolescentes sonhando com o dia que se tornarão moças e rapazes e poderão sair diringindo seu  prório carro pela cidade sem dar satisfações aos pais, tomar suas próprias decisões.No outro extremo nos deparamos com adultos contando com grande carga de emoção os dias de sua mocidade, as aventuras experimentadas e os sonhos idealizados na infância.
    Por certo, esta epóca é vivida com grande intensidade...Uma marca fortíssima no coração dos jovens é o desejo muito grande de viver de aproveitar o máximo da vida.Por um lado reconheço que é muito positivo.Porém, a maioria dos jovens estão sendo vítimas de uma interpretação errada do que vem a ser de fato o "aproveitar" a vida.A realidade tem mostrado uma busca intensa por algo que é passageiro , momentâneo: sexo,"ficas", farras, consumismo exagerado, super valorização do corpo, orgias, drogas, etc.Tudo isso poderá até proporcionar uma "bela" sensação de prazer, mas acabará logo, depois virá um outro dia e tudo continuará num vazio profundo como  estava e com isso os sentimentos que invadem o nosso ser é de acusação, angústias, tristezas, pois na verdade estamos jogando fora a aúrea fase da nossa vida, trocando a construção de uma felicidade eterna por uma pseudo e rápida "alegria".
    Creio que algo que contribui para o jovem aceite correr tantos riscos  em nome desse desejo de "curtir a vida", experiementando de tudo o que o mundo possa aoferecer, é a sensação de que terá ainda uma vida inteira pela frente para se empenhar naquilo que realmente é importante.Mas quanto tempo ainda teremos pela frente!?Basta usarmos melhor a cabeça para descobrir que o nosso amanhã, a nossa vida está unicamente nas mãos de Deus.A jovialidade não garante para ninguém uma vida  longa!Vala a pena então eu direcionar minha vida em busca de prazeres que não  me acrescentam em nada?Muito pelo contrário....
  Digo que nós jovens somos vitímas hoje, pois nós estamos na verdade em busca de algo que nos preencha, que satisfaça nossos anseios, que acabe com a sensação de vazio interior.E é aí que somos enganados...Se temos uma necessidade, o melhor caminho é descer á sua raiz, e não apenas  satisfazê-la por algum tempo, pois a mesma voltará com uma força ainda maior.
 Devemos correr a raiz do problema, para saber porque  sofremos inteiormente.Pois muitas vezes nossas atitudes expressam um desejo interior, uma busca por algo que nem sabemos o que é.É preciso descer á raiz e descobrir a origem dos nossos anseios, da nossa "sede".Se isto acontecer, facilmente descobriremos o que está faltando:DEUS!.Só Ele, como disse uma santa jovem, poderá superar todas as nossas expectativas.Só  Ele tem palavras de vida eterna...Com Deus, a vida passa a ter mais aventuras, mais sentido, mais surpresas,A sensação de felicidade é duradoura, ou melhor, é eterna...
  

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

"CN" minha hitória

     Uma característica notável e freqüente em nossa sociedade, esta que nesse caso restringi-se da classe média a inferior, é a formação de grupos e a união destes que ocorre entre os jovens pertencentes a essas classes. Refiro-me aqui ao período que geralmente ocorre na infância, onde certo indivíduo começa a juntar seus colegas de escola, vizinhos e parentes até a formação de um grupo amigos, que geralmente prospera e segue até onde a vida os permitir.
    Digo isso porque tive a oportunidade de formar meu grupo na infância, que prosperou por vários anos com união. Mas como morávamos em uma cidade pequena com pouquíssima oferta de emprego, a medida que crescíamos a nossa situação financeira diminuíra, forçando a maioria a seguir seu caminho, partindo então para o mercado externo de trabalho. Gerando assim, o que se pode chamar de uma diáspora ou dispersão desse grupo, onde a maioria dos integrantes foi morar em outras cidades. Reduzindo seu número que era de aproximadamente vinte pessoas para apenas cinco que conseguiram se estabilizar ou se manter nessa pequena cidade.
    Em menor número, porém nunca esquecidos, os “CN” ou “Coyotes Negros” assim internamente batizados, ainda hoje são lembrados e ressaltados pela população local. Não posso dizer que éramos ícones de admiração, mas nos davam respeito e prestígio aonde chegávamos.
   Mesmo com a distância e todos os contratempos que a vida nos impõe o mais importante foi mantido, nossa amizade, e hoje com a maioria dos componentes em melhores condições financeiras e alguns apressados que já se casaram, conseguimos reunir nosso velho grupo de amigos nos fins de semana e feriados prolongados, para as mais diversas aventuras e farras que se possa imaginar...

A importância da leitura

De suma e incomensurável importância para o desenvolvimento do senso critico do ser humano, a leitura é um dos fundamentais pontos de partida para uma boa e sólida formação acadêmica.
            A sede de conhecimento e a busca pela consolidação do aprendizado do educando tornou a leitura uma das principais exigências dos professores, pois ao se fazer uso da mesma, a probabilidade do desenvolvimento intelectual, pessoal e até social é maior, desta forma fazendo com que a leitura influencie diretamente a sociedade na qual o leitor está inserido, como se fosse uma alavanca para o inicio de uma mudança ou um pensar diferente, uma inovação e até uma reformulação de pensamentos e posturas já estabelecidas.  
             A leitura, portanto, é crucial para a aprendizagem do ser humano e se faz presente no constante desejo de interpretar e descobrir o sentido das coisas que nos cercam, de olhar o mundo sob diversos aspectos, relacionando a realidade apresentada pelo texto e a que vivemos, além de tornar o ser mais culto, dinâmico e perspicaz, assim contribuindo também para um bom e assegurado futuro profissional.