domingo, 14 de novembro de 2010

UM POUCO DA MINHA HISTÓRIA

         Sou filho de um homem que mal concluiu o curso de admissão e de uma mulher que concluiu o que hoje chamamos de fundamental um. Este homem foi, na vida profissional, trabalhador rural, vendedor de prestação e camelô (feirante) e a sua esposa tornou-se costureira. Este casal é de uma pequena cidade, Iati-PE, situada ao oeste da considerada cidade de Garanhuns-PE. Casaram e vieram e se mudaram para Garanhuns, na visão de que esta cidade ofereceria melhores condições de vida para a sua família. Eles tiveram três filhos, dois meninos e uma menina, um desses sou eu a qual escreve esta resumida biografia.
Quero me deter a dá-lhes testemunho de minha vida estudantil, do inicio até aos dias de hoje. Elaborei esta pequena introdução para tornar fácil a compreensão de alguns prósperos relatos. Portanto, iniciei minha vida estudantil quando completei três anos de vida, na Escola Santa Alice, situada na época na Av. Djalma Dutra no bairro do Heliópolis (antigo bairro do arraial) próximo a Radio Jornal. Estudei o primário e quando fui para o ginásio, meus pais me matricularam no Colégio Diocesano de Garanhuns situado na Praça da Bandeira, no Diocesano cursei o primeiro e o segundo grau e depois de alguns anos estou hoje na universidade, FACETEG-UPE.
No parágrafo passado nota-se que as instituições de ensino supracitadas pertencem a rede particular de ensino, porém deixo claro que durante esse tempo fui aluno bolsista, ou seja, não pagava a mensalidade. Em minha época muitos alunos tinham bolsa de estudo, que era cedida pelo governo, e graças a Deus eu fui um dos privilegiados a possuir tal bolsa. Nesse meio tempo minha família passou por muitas dificuldades, pois meu pai começou a ter vários problemas de saúde, quero com isso dizer que como um adolescente que estava em plena construção de personalidade, provocou em mim algumas dificuldades de encarar e tomar decisões na vida, pois havia pouco diálogo entre nós, da família, penso que isso ocorria por meus pai ter tido uma forma rígida na criação dada por seus pais.
Logo quando terminei o segundo grau, devido à situação social da minha família, fui à busca de trabalho para ajudar meus pais nas obrigações de casa, um ano depois, meu pai teve mais uma complicação de saúde onde após alguns meses de sofrimento em um leito do Hospital da Restauração na cidade do Recife-PE, passando por uma séria cirurgia, meu pai veio a falecer havendo na minha vida mais uma brusca transformação, nessa época eu estava noivo e um ano depois da morte de meu pai, eu me vendo um jovem precocemente adulto com muita responsabilidade onde só me preocupava com a família, tomei a decisão de me casar. Então deixei a vida estudantil de lado e só me preocupava em me dedicar ao meu emprego para não deixar faltar nada para a família, característica que herdei do meu pai e vou carregar comigo até o último suspiro.
É, e durante a vida um ser humano passa por diversas transformações, estas são iniciadas desde a fecundação do óvulo até o fechar dos olhos, a morte, ou como disse último o suspiro, nos dias atuais mais uma dessas transformações, no dia-a-dia, os acontecimentos dos fatos e a construção da nossa história nos leva como seres humanos, ou seja, seres pensantes, nos encontrarmos sempre em constantes transformações. Quero com isso relatar para você caro colega e leitor que em conversas com amigos, colegas de trabalho, familiares e irmãos na fé, fui estimulado a mais uma vez dar oportunidade a mais uma transformação na minha história, esta foi a de ingressar na universidade, quando comecei a externar minha vontade sempre fui parabenizado, e quando dizia que iria prestar vestibular para HISTÓRIA alguns diziam "que bom, que ótimo” outro dizia, “tu és doido, ser professor!" ou "faz coisa melhor";  respondia então "sei que existe cursos melhores, pois vou fazer História". Fiz o vestibular e na Universidade de Pernambuco hoje estou para construir mais algumas transformações em minha história. Engana-se quem acha que estudar História é simples, não tem futuro, esta disciplina é a mãe das disciplinas, pois em tudo se faz História.
Voltando ao testemunho cheguei à universidade depois de 17 anos sem pegar em nenhum livro, como disse estimulado por pessoas que querem me ver vencedor. Eu me sinto um vencedor, nesse momento porque após tantos anos sem estudar estou podendo realizar o sonho dos meus pais e meu de possuir no meu histórico escolar um curso superior, fazendo valer os esforços que meus genitores fizeram, para que um dia eu me sentisse um cidadão realizado profissionalmente e socialmente. Esse é um pequeno relato da minha história, não é tudo, pois seria necessário escrever um livro para relatar a contrapelo, são só pinceladas com pontos positivos e negativos da minha vida. Não quero dizer que sou o “rei da cocada preta” nem tão pouco um “santo”, digo que sou um aprendiz onde a vida é a professora e o Senhor meu Deus é o diretor da minha HISTÓRIA.
Encerro dizendo que às vezes nos círculos sociais, do qual faço parte, ajo aos olhos de alguns com rigidez, é porque prezo pelos princípios dos valores morais e cívicos. Sei que erro também mais procuro, com meus erros concertar o curso da vida para que não cometa o mesmo erro.
EM ESPECIAL ME DIRIGO AOS COLEGAS DE TURMA QUE CARIOSAMENTE ME CHAMAM DE PAI HELENO (POIS É UMA TURMA, que NA sua MAIORIA é composta por MENORES DE 25 ANOS E EU JÁ PASSO DOS TRINTA E TANTOS), POR TER PASSADO POR ALGUNS OBTÁCULOS NA VIDA É QUE ÀS VEZES AJO COM RIGIDEZ, EU ME PREOCUPO E PREZO PELO O MELHOR NA VIDA DE TODOS QUE COMPARTILHAM O MESMO ESPAÇO NA SOCIEDADE. PREZO PELO SABER VIVER EM RESPEITO AO PRÓXIMO. DA MESMA FORMA QUE DESEJO QUE MEUS FILHOS DE SANGUE PROsPEREM NA VIDA, TAMBÉM DESEJo A TODOS OS QUE ME RODEIAM.
UM ABRAÇO, HELENO CARLOS SARMENTO.                                      

A história que todo mundo já sabe, ou não? by Madá

Minha gente, eu vou dizer uma coisa, se nada  mudar  na minha sala, logo, vai ter início A Hecatombe dois, só que num espaço restrito a querida  UPE (em especial o atual segundo período). Como em toda sala, o que não tem fim é a grande oposição dos grupos da sala, o que vem ocorrendo apenas contribui  cada vez mais para essa pequena desunião. Como não pode deixar de ter, a noite de quarta-feira (10/11/2010) nem foi escolhida como espaço para dar continuidade à guerra. A chapa dois concorrente na eleição do CAHIS foi à sala, educadamente, expor à turma suas propostas, uma boa e  bela apresentação até que serviu de pioneirismo no entendimento do que seja a  função dessa organização. A coisa estava até boa, a  professora dando aquelas ideias  ao grupo, a turma tirando suas dúvidas, tudo tranquilo até  um aluno  expor ao público que não vota na chapa por não concordar com atitudes dos(as) integrante(s) da chapa. E foi aquele reboliço: altas risadas, fúrias, raiva, ódio do grupo, etc. Primeiro, é legal que as opiniões estejam sempre bem claras, mas, teve gente que achou isso uma baixaria, pelo fato de não ser o momento certo para lavar ao menos aquela camisa. Queriam que o amigo dissesse um NÃO VOTO NA CHAPA em outro momento, em outro lugar. Segundo, a dúvida foi grande do pessoal da chapa sobre pra quem tinha sido aquela fala. Vieram até mim “pra quem foi aquilo?”. Estava claro pra quem foi, quem acompanha essa novela sabe bem. Gente achou escroto demais, independente de pra quem foi dito, outros jogaram gasolina, dizendo que foi a hora certa, “não é bom que o ‘cabeça’ da chapa saiba quem é seu(sua) companheiro(a) de chapa e como ele(a) é vista na sala?”. Terceiro, a vergonha acho que é isso, que a chapa dois sentiu, com toda sua bondade foi lá, discutiu bem o assunto e no fim dos esclarecimentos, levaram aquele “fora”, foi assim que conceituaram aquilo pra mim hoje. Gente riu, chorou, ficou preto  de raiva, ficou sem entender, ficou com pena, achou bom, quanta divergência meu Deus!
Deixa-me falar um pouquinho. Tudo isso foi causado por:
ü  Nota baixa avaliada por alunos(as) em uma disciplina;
ü  Julgamento de má administração de uma representação de sala;
ü  E aquelas coisas: fulano(a) é isso, é nojento(a), é do mal, é do satanás, aquele grupo é sem noção, são tudo broco, são do..., são bestas,  eu quero que fulano morra, ele(a) me paga, a gente vai... Com eles(as), todo esse desrespeito vem ganhando vida desde fevereiro de 2010, que inferno! Mas como diziam no Zorra Total “mãe aceita”, pois caros colegas, aceitem. Não fiquem, ou fiquem, nos corredores por aí discutindo as diferenças do povo (entendam por que isso ocorre), tentando mudar essa gente. Isso é pra todos, vocês sabem que sou do bem e  faço o possível para que ele fique conosco, que ridículo! Uma coisa bem novinha: ninguém é igual! Não adianta fazer pessoas nascerem de novo com novo cérebro e simpatia. É assim e CABOUSSE o papo. Mas que ninguém aguenta essa turma de 5° série mais, pois é isso que esta parecendo, isso é verdade. Fomos eleitos a melhor turma que passou pela UPE e agora por causa de modos diferentes dos alunos, “o coco está ficando mais seco ainda”, não é? O que importa, quando na verdade não devia importar, é quem toma cachaça em Massilon, no Bar do Mamão, em tia Lourdes, em Bosco, vai à festa de forró ou de rock bem maneirinho, ouve de Cazuza a Tarraxinha, vai de farda, roupa nova ou velha, de vestido ou jeans, é católica, evangélico, judeu ou ateu, tem um lugar no cemitério ou não, as notas não, por que a média não passa de 8.0, fala alto, baixo ou não fala, ler Augusto Cury ou Karl Marx, tudo isso, todos esses gostos provocaram a divisão da sala em 10 grupos.
10 coisas:
1.    Votem na chapa que quiserem, até o momento temos duas: Chapa 01 e a Chapa 02;
2.    “Se aguentem” até dezembro de 2013, vamos nos formar juntos cambada;
3.    Depositem dinheiro na conta e  vão ao Peru se quiserem se não informem ao responsável;
4.    Não inventem de dá pexêrada em ninguém não, que não estou com saco e coragem de ir  a velório de seu ninguém;
5.    Se levar um 2,5 dê um 2,4 ou menos, e se quiser se mostre companheiro e dê um cinco;
6.    Respeitem a  cor da roupa, pois cada um tem seu gosto pessoal, a massa corporal, as palavras doces ou amargas do colega, o nível de conhecimento de cada um;
7.    Façam toda a raiva descer com uma lapada de cana, uma água benta, um suco fermentado de uva, um café de Zé Reitor ou aquela temperada feliz de tia Lourdes;
8.    Suportem todos os Cavalos do Pânico da noite, responda apenas a alguns, e com bom humor;
9.    Não entrem em depressão por besteiras;
10. Leiam, comam e durmam muito!
Tudo isso é da vida. Como diz mainha “Quem não quer sofrer nasce morto”.
Eu não sei de nada, eu não ouço nada, eu não vi nada! Mas sei de tudo.
Beijusssssssssssssss daquela que ama vocês, Madá.
Postado por Danilo.